Acordar várias vezes durante o sono é uma experiência que pode prejudicar significativamente a qualidade do descanso e a saúde geral. Esse fenômeno, conhecido como despertares noturnos, pode ser causado por fatores como estresse, ansiedade, apneia do sono, insônia, refluxo gastroesofágico ou até hábitos inadequados antes de dormir.
Estudos mostram que cerca de 20% a 30% da população adulta relata sofrer de despertares noturnos frequentes. Segundo a Fundação Nacional do Sono dos Estados Unidos (NSF), a fragmentação do sono pode reduzir a eficiência do sono e comprometer o ciclo completo de sono, que inclui as fases de sono leve, profundo e REM (movimento rápido dos olhos). Quando essas fases são interrompidas, a pessoa pode não alcançar um descanso reparador, resultando em fadiga, baixa concentração, irritabilidade e até maior risco de desenvolver doenças crônicas, como hipertensão e diabetes tipo 2.
Além disso, uma pesquisa publicada na revista *Sleep* revelou que despertares noturnos constantes podem reduzir os níveis de desempenho cognitivo e aumentar a sensação de sonolência diurna. O sono interrompido também foi associado ao aumento dos níveis de cortisol, o hormônio do estresse, o que pode prejudicar a saúde cardiovascular.
Para mitigar esses efeitos, adotar hábitos de sono saudáveis é fundamental. Estudos indicam que práticas como manter uma rotina regular de sono, reduzir a exposição à luz de dispositivos eletrônicos antes de dormir, evitar o consumo de cafeína e álcool no final do dia e criar um ambiente de sono confortável e silencioso podem ajudar a reduzir os despertares. Em casos mais graves, pode ser necessário consultar um especialista em sono para investigar condições médicas subjacentes, como a apneia do sono, que afeta cerca de 936 milhões de pessoas no mundo, segundo a American Academy of Sleep Medicine.
Dormir bem é crucial para a saúde física, mental e emocional.
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