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Subida de juros: Entenda a decisão do Copom e seu impacto na economia Brasileira

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subida de juros

ente decisão do Copom de aumentar a taxa básica de juros, a Selic, reflete a necessidade de conter pressões inflacionárias no Brasil. O comitê, responsável por definir a política monetária, busca equilibrar a economia, especialmente em momentos de alta nos preços, como ocorre devido a fatores como o aumento do dólar e o impacto de eventos externos, como crises de commodities ou condições climáticas adversas.


O aumento dos juros é uma medida usada para desacelerar a inflação, tornando o crédito mais caro e desestimulando o consumo. Ao reduzir a demanda por bens e serviços, a tendência é que os preços parem de subir. No entanto, essa política também afeta negativamente o crescimento econômico a curto prazo, pois menos pessoas e empresas investem e consomem.


A influência do Copom nas decisões de juros está diretamente ligada à sua função de controlar a inflação e garantir a estabilidade econômica do país. O comitê analisa diversos indicadores econômicos, como a inflação atual, expectativas futuras, variações no câmbio e o desempenho da economia global, para tomar suas decisões.

Nos últimos meses, a persistência de uma inflação acima da meta estabelecida pelo Banco Central, além de um cenário de incertezas econômicas globais, levou o Copom a optar pelo aumento da Selic. Essa estratégia visa manter a inflação dentro da meta de 3%, com uma margem de tolerância que vai até 4,5%, conforme estabelecido para 2024.


A decisão do Copom de aumentar os juros pode ser considerada errada por alguns economistas e analistas, especialmente em um cenário onde a inflação pode ser causada por fatores externos ou de oferta, e não necessariamente pela demanda interna. Aqui estão alguns argumentos que sustentam essa visão:


Inflação de Custo: Se a inflação é provocada por fatores como o aumento do preço de combustíveis, commodities ou efeitos climáticos (como enchentes), a alta da Selic pode não ser eficaz. Nessas situações, o aumento de juros não resolve o problema, já que os preços estão subindo por questões externas e não por excesso de demanda. Isso poderia, inclusive, prejudicar a economia, tornando o crédito mais caro e diminuindo o consumo, sem impactar diretamente a inflação de custo.


Impacto no Crescimento Econômico: Ao aumentar os juros, o Copom desacelera a economia, reduzindo o consumo e o investimento. Em um cenário de recuperação econômica ou crescimento lento, como o observado em muitos países pós-pandemia, essa decisão pode frear ainda mais o crescimento, levando a um aumento do desemprego e reduzindo a renda disponível da população.


Endividamento das Empresas e Famílias: Taxas de juros mais altas tornam o crédito mais caro, o que pode impactar negativamente empresas e famílias endividadas. O aumento dos custos financeiros pode levar à inadimplência e ao fechamento de empresas, prejudicando ainda mais a economia em termos de emprego

e renda.


Expectativas de Inflação: Alguns especialistas argumentam que o Banco Central deveria focar mais nas expectativas de inflação a médio e longo prazo, em vez de responder imediatamente a pressões inflacionárias temporárias. Se as expectativas de inflação estão ancoradas, aumentar os juros pode ser desnecessário e contraproducente, gerando mais danos à economia do que benefícios​.




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